A ficção me encanta. Fernão será lindo nos meus braços. A paixão não nos dilacerará nem que por nenhum segundo depois de amanhã. A vista pela janela vai ficar fenomenal. Ainda que haja um incerto fluxo de consciência. Seremos todos vitoriosos. Um a um. Sem que ninguém se perca. Porque fomos feitos pra acreditar em milagres, não fomos? E se fomos. Pela minha porta. Não há sequer um dia que não chova. Sobre todas as flores. E esse clima faz com que eu me sinta docemente vingado. Tomando martini na garrafa. Mesmo que existam os momentos em plano-sequência. Gotas e gotas. Ouvindo aquele álbum de 1973. Para que eles todos nos percebam. E se contenham nas catarses inúteis. Se eu te contasse qual era a faixa do disco, seria óbvio demais. Já te foram apontadas as dicas. Sem trancas nas portas. A ficção não deixa. Apesar dos rastros dramatúrgicos. Questionamentos sem resposta. Ela quer que você se envolva. Até o pescoço. Não se apavore. Desvende o enigma. Aproveite que Aristóteles está morto. Aposte seu favorito num prêmio. Algo tipo o Oscar. Sinta na boca o gostinho azedo do que poderia ser. Isso ou isso. Até aquilo, se os mortos resolvessem voltar nessa estória. Se estivéssemos falando sobre a verdade. Que não existe. Até ser dissecada a sinopse mal feita. Mas que. Enfim. Você sabe. E eu detesto.
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com uma leve sensação de que pensaste em mim; ou então, foi uma rápida e brusca identificação!
ResponderExcluirte amo seu lindo.
Texto lindooooo!
ResponderExcluirBom... SE o n° 1 ta assim, imagine o 2.. rs
Xero