domingo, 3 de agosto de 2014

Uma experiência de iconoclastia

O mundo. E o amor. E uns sonhos a mais. E o que se cria. E o que se esquece. E o que se lembra. E daí todas as viagens. Uns mapas a mais. Umas estradas fluídas. E o que se rodeia. E o que se perde. E o que se retoma. Esses estágios fictícios. Essas percepções sobre a realidade. E assim. E depois acordado. E depois dormindo. E depois de ter bem sonhado e entendido. E o que se é pra inventar a partir de agora, já que algo me chama, é pra ser agora. É pra sair pra fora. E, do que se aquece, esquentar o peito. Dessa crença de que tudo pode ser reinventado. E daí o reinvento. E daí a destruição dessa felicidade. Pra que daí, só depois de destruída, aí sim, bem construir uma de felicidade. E daí viver feliz. E daí viver de amor. E daí arder sem morrer no fogo. Porque vai ser morno. Porque é doce. E daí macio. E bonito. E, feito lençol, meio cobertor e abrigo. E meio perdido, encontrado no meio de uma profunda e contente. Uma canção que antes nem existia, mas que agora, depois que eu inventei condições de inventar, faz total sentido ela ter sido criada. E justo nesse primeiro sinal de luz. E justo nesse primeiro dia. E justo com esse sol. E daí as nuvens.


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