Quando grito, quando bato, quando choro e não me engasgo, eu me descubro e descubro-me para o mundo. Tomo conta de mim e me deixo ser tomado de conta. E descubro, mais uma vez, que minha instabilidade é minha cura, porque, quando explodo, dou meu lixo aos ratos e me torno cada vez mais limpo. E me torno mais forte – mais do que me vejo fraco. Porque é quando eu não peço desculpa que eu me vejo assim: perfeito, dentro do meu defeituoso círculo de imperfeições.
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fênix! é minha nova filosofia também...
ResponderExcluirmas pra mim, desculpas são necessárias para os outros... eu sei das minhas razões, e ainda bem que as sei, pois só assim consigo renascer das cinzas. :)
Você é tão enfático, mas tão poético simultâneamente, Honório...
ResponderExcluirLindo!
"Nós somos a música dentro da melodia cheia de erros bonitos", lembrou-me isso.
Mergulha na luz que sai do teu próprio buraco negro, hômi! E escreve, escreve!
só se é perfeito, quando se tem defeitos!
ResponderExcluirSimples. Claro e poéticamente poético. Gostei!
ResponderExcluir"Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia"
ResponderExcluirJoão Guimarães Rosa